domingo, 14 de novembro de 2010

Trânsito

É aquela sensação de querer pisar no acelerador. Não basta conseguir ouvir o ronco do motor. Você precisa realmente enfiar o pé no acelerador e injetar gasolina suficiente no motor para arremessar uma tonelada de metal e plástico sobre a traseira do veículo da frente. Enfim, é tudo o que um ser humano com o mínimo de bom senso pode desejar depois de passar quase cinco horas enfurnado em seu carro estacionado em um congestionamento anônimo, em uma avenida qualquer de uma dessas megalópoles que já possuem uma rádio especializada em informar, de minuto em minuto, que o congestionamento de veículos há muito tempo extrapolou a paciência do mais sábio mestre budista.

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